quarta-feira, dezembro 31, 2014
terça-feira, dezembro 30, 2014
Sendo a coisa mais preciosa de que dispomos, devia ser também a que gastamos melhor... mas então, por que é que não é?! Por que é que continuo a sentir que estou a gastar de forma errada a maior parte do meu?!
Qual será a percentagem da população mundial com a mesma sensação?
segunda-feira, dezembro 29, 2014
Em 2015 queria poder estar perto de quem gosto, queria poder ir, e voltar.
Fico triste por não poder deixar tudo para trás e ir com Ele para a Ásia por 90 dias. Sei o quanto isso contribuiria para o meu desenvolvimento, pessoal, social e, possivelmente, profissional, mas nem me dou a oportunidade de pensar seriamente sobre isso.
Além do medo e da incerteza do regresso, há o quase intransponível obstáculo do dinheiro para a ida. 3 meses sem trabalhar, mais o número indefinido de meses que passaria à procura de trabalho novamente... Sou completamente independente financeiramente desde os 20 anos, e está fora de questão deixar de o ser por uma aventura.
Esta é a primeira vez que admito perante mim e mesma (e perante quem possa ler isto) que fico realmente triste por não poder ir. Se me ocorresse uma forma de conseguir meia dúzia de milhares de euros em 2 meses, comprava já a viagem...
O namorado já tem data de partida para a aventura de 3 meses
na Ásia: será a 16 de Fevereiro. Havia muitas palavras a escrever sobre isto,
mas vou comer bombons e volto a este assunto mais tarde.
Mas a ida a Lisboa foi para o Cirque du Soleil, cortesia oferecida pela empresa, no camarote que lá temos. A juntar a todos os luxos e atenções da área VIP e à excelente companhia do namorado, seguiu-se um espetáculo acima de qualquer
expectativa possível.
O espetáculo foi o QUIDAM, e a minha única certeza agora é que quero ver os outros todos! Duas emocionantes horas de absoluta surpresa e arrepios! Provavelmente o espetáculo mais emocionante e incrível que vi em toda a vida (e isto é dito por alguém que sempre detestou circo...).
Surgiu aquela vontade de deixar tudo para trás (ou para baixo), subir para um trapézio e viver disso. Liberdade, adrenalina, emoção... mas, por agora, é preciso voar mais baixinho!
Este ano não enviei centenas de sms de feliz natal, não escrevi posts emocionantes no facebook, nem tão pouco retribuí as mensagens recebidas. Não o fiz por desleixo, frieza, ou desinteresse, mas apenas porque acredito que o Natal é altura de regressar às origens, voltar a casa, e encontrar (-nos) no meio do caos em que nos perdemos todos os outros dias.
Este Natal tive os melhores presentes: paz no coração e leveza nos pensamentos. Estou em paz com o presente e confiante no futuro.
Este Natal tive os melhores presentes: paz no coração e leveza nos pensamentos. Estou em paz com o presente e confiante no futuro.
quarta-feira, dezembro 17, 2014
No entanto, do alto dos meus sábios 27 anos, acredito que não somos ricos por aquilo que temos, mas por aquilo que podemos dar.
Quando somos saudáveis e estamos relativamente confortáveis, tendemos a esquecer que há pessoas para quem o nosso "nada" pode ser "tudo"; e nós, seres insignificantes de mentes vazias neste ciclo consumista, podemos ser os heróis nas historias menos encantadas de alguém.
terça-feira, dezembro 16, 2014
Fico a imaginar as coisas que ele vai ver, sentir, viver... talvez a oportunidade de viver esta aventura com ele, mesmo estando do lado de cá da Europa, ajude a calar esta voz que grita dentro de mim todos os dias, esta sede de VIVER outras realidades, quando a minha se tornou pequena demais para o tamanho dos meus sonhos.
Pratico SwáSthya Yôga (a sistematização do Yôga Antigo feita pelo mestre DeRose, conhecido escritor e professor de Yôga), mais pelo bem que me faz à alma do que pelo corpo, mas já noto diferenças abismais em termos de flexibilidade (física e mental!).
Hoje o Rui ofereceu a todos os praticante um livro da autoria do mestre DeRose, Quando é Preciso ser Forte. Não poderia imaginar melhor livro para ler às portas do novo ano. O que me fascina no Yôga (e também no Rui e no DeRose) é a fundamentação básica de todas as ações assente em valores tão simples, e ao mesmo tempo tão poderosos!
Com a crise de valores que se vive, conhecer pessoas que vivem a vida com a único sentido de fazer o BEM, a si e aos outros, é uma bênção! Ter um namorado que partilha as mesmas práticas e os mesmos valores, é um doce milagre.
Voltando ao Yôga, resumidamente tem-me deixado mais optimista, mais calma, mais controlada, mais saudável, mais elegante e mais feliz, e ainda resolveu um dos mais graves e prolongados problemas da minha vida: as insónias.
Como ainda vou voltar a escrever sobre Yôga e sobre o livro do Meste, até já!
Quanto mais ouço falar em presentes, menos vontade tenho de os dar ou receber. Os presentes que quero, não são coisas, são pessoas: quero pessoas presentes na minha vida.
No meio da indecisão do que dar aos pais, ao namorado e a uma ou outra alma que mereça um agrado especial, decidi dar alguma coisa a quem precisa mais. Dei uma volta no meu guarda-roupa, e consegui desfazer-me de umas 100 peças! A maior parte eu ainda tencionava usar, mas a consciência falou mais alto, e lembrei-me dos que precisam mais do que eu.
Lembrei-me de uns putos me terem dito uma vez, numa das minhas primeiras semanas de aulas, com 6 anos, que eu andava sempre com a mesma roupa. Era verdade... na época não tinha muita. Lembro-me de ter pensado, nessa altura, que um dia havia de ter mais roupa do que o que conseguiria vestir. E esse dia chegou. De facto, agora tenho bem mais do que preciso, mais do que qualquer ser humano precisa, e por isso decidi doar até alguns dos meus vestidos preferidos.
No bolso de um dos casacos que doei, deixei um post-it com o texto "todos os teus sonhos se vão realizar". De um jeito ingénuo e improvável, acredito que a pessoa que o ler vai poder aquecer o corpo (com o casaco) e aquecer o coração com esperança, e esperança é um belo presente de Natal!
sexta-feira, dezembro 12, 2014
A verdade é pesada, e hoje ninguém quer coisas pesadas. Queremos a leveza e a rapidez dos momentos fugazes, sem dores de cabeça.
A verdade implica, por vezes, dar um murro na mesa, chutar a lata, falar mais alto, enfrentar dogmas, levantar a cabeça, e tornou-se tão difícil na nossa sociedade levantar a cabeça...! Já desejei ser assim, conseguir viver alienada pelas verdades dos outros, sem mostrar o que sou, sem SER... mas não consigo! A vida é mais dura para os mais verdadeiros, mas é também mais sincera, honesta, real... E, no fim do dia, o que vale mais é uma consciência tranquila sobre a almofada.
quinta-feira, dezembro 04, 2014
Ia também apanhar o musgo, para o presépio, quase sempre entre gritos, por causa das minhocas que iam surgindo na terra húmida. Isto era o Natal. Isto e os planos para Natais futuros, mais alegres, quando eu tivesse a minha casa, a minha família... Este é o 9º Natal que passo desde que moro "sozinha", e nem árvore de Natal tenho!
Se houvesse dúvidas, estariam esclarecidas depois de ter um namorado que me convidou para fazer a árvore com a família dele... É já daqui a alguns dias, depois conto como foi!
Hoje a mãe dEle deixou-lhe um postit a dizer que tem uma árvore para mim. São tão queridos por se preocuparem comigo...! Acho que Ele é o melhor presente de Natal que já recebi... e este é o meu 27º Natal!
terça-feira, dezembro 02, 2014
Enquanto escolhíamos um cato para mim, tropeçamos em três dezenas de vasos, iguais aos da imagem. Na altura, nem achei grande piada, mas o entusiasmo contagiante dEle fez-me comprar a porra da planta! (Que nem parece uma planta, na verdade, para já, é apenas uma folha.) Chama-se Kerrii Hoya, descobri depois.
Fiquei curiosa, e li um pouco sobre a
Perante situações irónicas, normalmente reajo com humor, mas neste caso, só seria mesmo cómico se não fosse trágico: uma planta asiática, para me lembrar que ele vai para a Ásia sempre que a regar!
Desde pequena, sempre sofri com amigdalites, gripes e constipações constantes. Este ano, já começou o ataque!
Ontem, mal conseguia abrir os olhos e o simples gesto de beber água, tornou-se na mais agreste forma de tortura chinesa.
No fim do dia, agasalhei-me como um astronauta e fui com Ele ao centro da cidade ver as luzes de Natal (mesmo sabendo que, possivelmente me ia fazer mal). É nestas alturas que confirmo a certeza de que Ele é a pessoa certa para mim, nos bons ou nos maus momentos.
Na avenida principal, enquanto pensava na sorte que tenho por ter um namorado tão incrível, dei por mim rodeada por amores-perfeitos. Não há coincidências, e o universo faz questão de nos mostrar isso com ironia.
Agora vou parar de escrever, tenho de me assoar... de novo!
Ontem, mal conseguia abrir os olhos e o simples gesto de beber água, tornou-se na mais agreste forma de tortura chinesa.
No fim do dia, agasalhei-me como um astronauta e fui com Ele ao centro da cidade ver as luzes de Natal (mesmo sabendo que, possivelmente me ia fazer mal). É nestas alturas que confirmo a certeza de que Ele é a pessoa certa para mim, nos bons ou nos maus momentos.
Na avenida principal, enquanto pensava na sorte que tenho por ter um namorado tão incrível, dei por mim rodeada por amores-perfeitos. Não há coincidências, e o universo faz questão de nos mostrar isso com ironia.
Agora vou parar de escrever, tenho de me assoar... de novo!
Sempre gostei especialmente do Outono, talvez pela melancolia, e esperança simultânea que nos causa. Ajuda-nos a perceber que a vida é um ciclo, e que quando perdemos as folhas, é para ganharmos umas novas, ainda mais bonitas.
É assim que tenho tentado encarar os 3 meses Dele na Ásia... vamos ter folhas novas quando ele voltar. Mas há dias difíceis, dias que nos fazem duvidar se vamos reparar mais nas folhas ou nas falhas. Dias de medo.
Entre as várias coisas que admiro nele, está o grupo de amigos. São unidos, e parecem estar presentes quando é preciso, apesar de serem muitos. Nunca gostei de grupos grandes, perde-se intimidade... mas estou a gostar de os conhecer, especialmente as raparigas.
A G foi simpática comigo e disse-me que quando Ele estiver fora, que vamos continuar a sair... acho que foi a primeira pessoa a pensar não apenas na aventura dEle, mas em MIM e como EU me vou sentir na ausência dele. Gosto dela, acho que tem um coração incrível!
Faltam 2 meses e meio.
É assim que tenho tentado encarar os 3 meses Dele na Ásia... vamos ter folhas novas quando ele voltar. Mas há dias difíceis, dias que nos fazem duvidar se vamos reparar mais nas folhas ou nas falhas. Dias de medo.
Entre as várias coisas que admiro nele, está o grupo de amigos. São unidos, e parecem estar presentes quando é preciso, apesar de serem muitos. Nunca gostei de grupos grandes, perde-se intimidade... mas estou a gostar de os conhecer, especialmente as raparigas.
A G foi simpática comigo e disse-me que quando Ele estiver fora, que vamos continuar a sair... acho que foi a primeira pessoa a pensar não apenas na aventura dEle, mas em MIM e como EU me vou sentir na ausência dele. Gosto dela, acho que tem um coração incrível!