to infinity and beyond

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quarta-feira, fevereiro 11, 2015


Interessante... encontrado por aí.



terça-feira, fevereiro 10, 2015

Hoje ouvi o som de um pássaro. Ouvi mesmo a sério, fechei os olhos e não fiz mais nada a não ser escutar durante alguns segundos. Quando se cresce a correr e a saltaitar por entre os prados, este é o som de "casa".  Quando se sai de casa, as memórias vão-se esvaíndo...

Não me lembrava da última vez que fiz isto... provavelmente já foi há vários anos! Hoje, pela primeira vez, fizeram sentido as palavras do meu pai, "sou feliz porque posso ouvir os passarinhos todos os dias".

Sempre gostei dos pássaros, não por os achar bonitos ou por me derreterem o coração (como acontece com os cães), mas porque lhes invejo a liberdade. Sou orgulhosamente cosmopolita, mas tenho de voltar a dar mais atenção a estes pequenos tesouros...


quarta-feira, fevereiro 04, 2015

Acredito que há alturas na vida em que toda a gente se sente um pouco perdida (quero acreditar, pelo menos). A certeza de saber que se está no sítio errado, a fazer a coisa errada, e a frustração de não saber qual será o sítio certo chega a ser agoniante.

"Muda de vida", dizem, "segue os teus sonhos"... Mas QUAIS SONHOS?! O cansaço é tanto que mal conseguimos dormir, quanto mais sonhar...!

Quando a mediocridade das vidas comuns é insuficiente para as nossas expectativas, mas também não temos a coragem para "chutar a lata" e mudar REALMENTE de vida, resta-nos o quê?! Restam os dias de Sol... e ainda bem que hoje está Sol!

quarta-feira, janeiro 28, 2015

Como sabem, o meu namorado parte em breve para a sua aventura de 3 meses na Ásia, e estou a pensar ir visitá-lo e aproveitar para "dar um salto" a dois países. Essencialmente por questões económicas, a minha escolha foi a Índia e o Nepal.

Confesso que, nesta fase da vida, me entusiasmaria mais com uma viagem a NYC ou a Hong Kong, mas quando a vida nos chama noutras direções, temos de responder, temos de ir!

No ano passado estive em Punta Cana, na República Dominicana, e o pouco que vi fora do Resort de luxo onde tive a oportunidade de ficar foi suficiente para me deixar triste e me fazer questionar o sentido e as injustiças da vida. Como será que me vou sentir na Ásia?!

Acredito que as diferenças acentuadas, a todos os níveis, são o que nos faz crescer - e não podemos crescer sem sair da zona de conforto - mas até a sensação de planear o que levar na mala é diferente do que estava à espera.

Estou habituada a viajar para ver coisas bonitas e, nesta viagem, sei que vou ver coisas bonitas mas, acima de tudo, vou ver coisas duras e pesadas... mas a vida é dura para quem é mole, por isso, vamos lá!

"Que vida é esta?" é o nome da reportagem feita por um jornal norueguês que levou 3 jovens bloggers de moda a experimentar a vida de um trabalhador no Camboja, onde durante um mês trabalharam numa fábrica de roupa.

São 5 vídeos de 10 minutos que nos fazem pensar muito sobre a vida e sobre a injustiça no mundo. Pessoas que trabalham 14 horas por dia, sequer terem uma cama minimamente confortável para dormir, e ainda passam fome, porque o que ganham está longe de ser suficiente para fazer uma refeição decente. Vivem para trabalhar e o que trabalham não é suficiente para lhes dar uma VIDA.

A expressão "barato de morrer" ganhou um novo significado e não sei se serei capaz sequer de voltar a comprar alguma coisa que não seja fabricada em Portugal ou em países que garantam um mínimo de condições para a SOBREVIVÊNCIA dos trabalhadores.

O preço a quem vendem um casaco é superior ao salário destes trabalhadores durante UM ANO... É chocante, revoltante e demasiado absurdo para conseguirmos sequer imaginar um realidade assim. Mas ela existe, e todos fazemos parte dela...

Estou a partilhar isto porque desde que vi a reportagem não consigo apagar as imagens da minha cabeça. A curiosidade que tenho em conhecer estas realidades está, cada vez mais, a ser devorada pelo medo e pelo choque.

terça-feira, janeiro 27, 2015


Faltam 19 dias para a partida dEle para a Ásia. O projeto chama-se Searching for Lotus e já pode ser seguido no neste blog, onde está descrito desta forma:

A vida está cheia de responsabilidades, planos e uma busca incessante por segurança. Muitas vezes, devemos sacrificar o presente em prol de um futuro melhor. Bem, pelo menos, é o que a sociedade nos tem dito.
No entanto, há momentos em que a tua felicidade não pode esperar. Os teus sonhos não podem esperar. Tu não podes esperar.
Esta viagem é a resposta ao chamamento interior para deixar tudo para trás, não apenas para explorar o mundo mas, principalmente, para nos testarmos e evoluirmos como seres multiculturais.
Vários séculos atrás, Santo Agostinho disse que “o mundo é um livro e aquele que não viaja lê apenas uma página”.
Felizmente, já lemos algumas páginas brutais. Mas agora, é hora de devorar um enorme capítulo. O Asiático…

Espero que gostem!

sexta-feira, janeiro 23, 2015


Let's dance!

domingo, janeiro 18, 2015

Nem todos os dias são iguais e, mesmo no meio da mais intensa felicidade, há dias infelizes.

Como sabemos quando estamos (ou não) a fazer felizes as pessoas que mais merecem?

Quanto merece de nós a pessoa que dá cor à nossa vida?

Será justo obrigar os outros a carregar o peso dos nossos fantasmas?

Dias mais leves virão!

sexta-feira, janeiro 16, 2015

Hoje ganhei uma nova alcunha. Depois da hediondice do ataque ao Charlie Hebdo, #JeSuisCharlie tornou-se sinónimo de liberdade de expressão e, aparentemente, o sinónimo de liberdade por estes lados sou eu... Voltei a dizer o que penso!

Evito meter-me em confusões, mas se me pedem opinião e sugestões, por que não haveria de as dar? Sempre ouvi dizer que "é a conversar que a gente se entende", mas as palavras parecem custar demasiado a engolir. Às vezes acho que toda a gente devia beber dois martinis antes de falar de coisas pesadas...! Ajuda a empurrar as palavras, e torna a mente mais leve.

O mais curioso nas (minhas) palavras, principalmente quando vêm da alma e acompanhadas por ações coerentes, é que podem ser adoradas ou odiadas, mas dificilmente são passíveis de ser ignoradas. E se aqueles que não gostam de mim por o que eu digo soubessem o que eu penso, provavelmente atropelavam-me!

quinta-feira, janeiro 15, 2015

O poder das palavras... mais palavras para quê?!



Este podia ter sido o vídeo que me fez estudar comunicação, mas não foi! Quando vejo coisas destas, chego a acreditar, por momentos, que posso mudar o mundo com palavras. Difícil é escolher as palavras certas, aquelas que despertas as ações certas. Porque melhor que uma boa palavra, só mesmo uma boa ação.

quarta-feira, janeiro 14, 2015

Antes de mais, relembro que vivemos sob uma coisa chamada LIBERDADE DE EXPRESSÃO, e é
com base nisso que escrevo as seguintes linhas. #JeSuisCharlie, lembrem-se! Aproveito para esclarecer que o que se segue é a minha opinião, baseada nos meus valores. Não preciso que concordes comigo, até me é um pouco indiferente se o fazes ou não.

Cara amante de qualquer homem casado, a mulher do teu amante sabe da tua existência? Provocas-lhe algum tipo de sofrimento? Se não, podes parar de ler agora! Desejo-te, do fundo do coração, muitas felicidades.

Caso contrário, o que dirias tu quando tinhas 6 anos à amante do teu pai? Ele não tinha uma? Pois... talvez fosse melhor pessoa do que o porco, perdão, o príncipe, com quem andas a sair.

A culpa não é tua, ele é que vai atrás de ti? E tu, não tens vontade própria? Os milhões de homens solteiros no mundo não te bastam? Por ele ser um porco, não precisas de ser também; sê melhor, sê maior. Um dia (se alguém te quiser), a esposa vais ser tu, e não vais gostar da ideia de haver mulheres como tu por perto do teu marido. Na verdade, ninguém gosta nem respeita mulheres como tu, nem mesmo os homens! És um brinquedo para os dias de tédio.

Ele diz que gosta de ti e não dela, mas não a pode deixar por causa do canário ou do peixe dourado, não é? Pois... se tu acreditas nisso, talvez mereças mesmo o que te está a acontecer. Sabes, um homem sério, acaba uma relação antes de começar outra ou, pelo menos, consegue escolher e decidir-se, sem enganar e magoar ninguém.

Mesmo assim, ainda tens moral para criticar as mulheres na rua que usam saias mais curtas do que a tua, ou que colocam mamas de silicone 3 tamanhos acima, porque elas "são vulgares", tu és só uma vítima das circunstâncias, e cada caso é um caso.

Sabes, ao conhecer mulheres como tu, respeito cada vez mais as prostitutas. Pelo menos elas cobram, fazem negócio. Tu dás de graça, dás-te, destróis e magoas a troco de nada.

Sempre que baseares a tua felicidade na infelicidade e sofrimento alheio, vais receber o troco de outra coisa chamada Karma! Não acreditas nestas coisas? Pois é... mas devias... algumas coisas são como o ar que respiramos, não as vemos, mas estão sempre cá. 

Quando um não quer, dois não dançam, sabes o que isso significa? No dia em que deixarem de haver mulheres de merda, deixam também de haver homens de merda. Pensa nisso e valoriza-te. Se continuares a aceitar migalhas, talvez não mereças nem nunca venhas a ter mais do que isso.


* Sei que o mesmo se aplica aos homens que andam com mulheres casadas, e não o escrevo para as mulheres por machismo, mas sim porque, como mulher, quero que saibas que te considero o nível mais baixo da nossa classe. 

** Nota para os homens: Se não pretendes ser leal a uma pessoa, não te comprometas com ela. Podes ter todas, mas quando escolheres uma, certifica-te que a mereces e trata-a como gostavas que o teu pai tratasse a tua mãe, e como queres que o teu genro venha a tratar a tua filha.

terça-feira, janeiro 13, 2015


segunda-feira, janeiro 12, 2015

Hoje participei num passatempo. É pouco frequente eu participar em passatempos que não tenha uma possibilidade razoável de ganhar. Na verdade, acho que este é o primeiro no qual participo cuja probabilidade de ganhar é extremamente reduzida.

O prémio são 3 semanas pelo mundo, com o objetivo de aprimorar o Inglês, e até o roteiro é personalizável. Talvez esse seja mais um obstáculo à minha vitória, escolhi uma semana em NYC, uma em Miami e a última em Singapura. Gosto de sonhar à grande, e assim aproveitava para atravessar o globo para pontos de mais difícil acesso ao meu estado atual, de perfeita unhas de fome!

Provavelmente não ia ser isso que ia mudar a minha vida mas, neste momento, talvez mudasse a minha atitude perante a vida que tenho... E se somos do tamanho do que vemos, era uma boa forma de me tornar maior.

Se eu fechar os olhos e acreditar com muita força, acham que consigo vencer?! Eu acho que sim!
Chamam-me sempre casamenteira, Cupido ou demais nomes relacionados com a minha capacidade intrínseca de perceber compatibilidades e juntar pessoas. Acho que é a única coisa em que sou realmente excepcional.

Não sei ao certo quando comecei com isto, mas nos últimos anos tenho criado situações propícias à interação entre pessoas que considero "certas" uma para a outra. (Talvez tenha sido a forma que encontrei de não perder a esperança em happy endings - or happy never endings.)

Uma parte significativa das minhas amigas comprometidas, estão com pessoas sugeridas por mim, que conheceram em circunstâncias que criei. Devia rentabilizar o meu dom e abrir um negócio! Criar felicidade sempre foi o meu grande projeto... agora devia começar a pensar em vendê-la!

sexta-feira, janeiro 09, 2015

Tenho uma teoria: a Humanidade está a estupidecer! De que outra forma se justifica a pequenez das mentes que por aí andam? As audiências de programas televisivos que deviam ser proibidos por lei (podia dar alguns exemplos, mas É SEGREDO)? A falta de cultura, de bom senso, de pensamentos próprios?

Há cerca de 80 anos, um miúdo roubava comida em casa durante a noite, e trocava-a por livros, às escondidas dos pais. Proibido de continuar na escola por falta de recursos, e obrigado a ajudar a família no campo, essa foi a forma que arranjou para continuar a aprender.

Uns anos depois, esse miúdo tornou-se professor. Esse miúdo, era o meu avô, que não cheguei a conhecer pessoalmente, mas cujas histórias e peripécias ouço desde sempre.

Agora que o conhecimento está ao alcance de todos, democratizou-se também a estupidez. Admiram-se criaturas com cérebros inversamente proporcionais ao tamanho das mamas, valoriza-se a futilidade e o vazio absoluto. Curiosamente, a Humanidade nunca teve tanto conforto como agora, e nunca foi tão infeliz também.